segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Ponderações

Até que ponto podemos descer em nome de qualquer coisa? Quer dizer, quais os limites máximos da dor, da agonia, da humilhação, do sofrimento? Eu certamente nada sei disso. Cada vez mais me parece que não tenho limites para minha própria angústia..." O homem é o lobo do homem", disse Hobbes. Acho que a mulher é o lobo do homem. Sendo, obviamente, neste caso, o lobo físico, aquele que verdadeiramente morde, machuca, castiga. A palavra "castigo" é uma das mais belas invenções linguísticas; Encerra em si própria a causa e o efeito. Isso, logicamente, se considerarmos que a vida é uma eterna relação entre essas duas variáveis, um embate constante entre aquilo que se deseja e aquilo que se faz para alcançar o objeto de desejo. E é justamente aí que entra a questão do limite; ou há um limite para a vontade humana, e esse limite é extremamente inquebrantável, ou a vontade é sempre capaz de quebrar e suplantar qualquer limite, não importando os riscos envolvidos no processo?

Nenhum comentário: